03 julho 2010

É assim.


É poesia que desenho no chão, com pedaços de giz.

É sonho que vou perseguir. E vou agarrá-lo com os olhos e saboreá-lo com as mãos.

É música silenciosa, que toco e que decoro com as pontas dos dedos.

É agarrar o invisível e falar-lhe de como te correu o dia.

É ser diferente e ir para a esquerda, enquanto vês que toda a gente está a ir para a direita.

É perder e voltar para trás, para voltar a achar-te e perder-me contigo.

É cair, levantar, e não ter medo de cair outra vez.

É sentir a terra nos pés e o vento na cara.

É puro. É verdadeiro. É real. É simples. É único. É profundo. É assim.


Não é o inicío nem o fim, mas pode ser o início de uma nova etapa e o fim d'outra que ficou para trás.

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